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7 de março de 2012

Evento no Cristo Redentor faz alerta para doenças renais


No próximo dia 8 de março, o Cristo Redentor receberá uma iluminação especial nas cores vermelha e azul para comemorar o Dia Mundial do Rim. A Campanha “Rins em Defesa da Vida”, organizada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia tem por objetivo alertar a população sobre a gravidade da doença renal que já atinge mais de dez milhões de pessoas em todo o país.

O evento no Cristo Redentor terá inicio às 18h e contará com a presença do presidente da SBN, Daniel Rinaldi, além de outros diretores, associados e pacientes que já passaram por transplante. Segundo Rinaldi, muitos desconhecem que são portadores de doenças renais e a campanha é um alerta sobre o diagnóstico precoce.

— Nós sabemos que as doenças renais estão virando uma epidemia e a maioria das pessoas desconhece que são portadoras de doenças renais. Então, queremos alertar a população sobre a importância dos rins e sobre o diagnóstico precoce da doença, afirmou.

Além da iluminação do monumento, a Sociedade Brasileira de Nefrologia  vai realizar mutirões de prevenção com medição de pressão arterial, glicemia capilar, exames de urina e distribuição de folhetos explicativos. No domingo, dia 11 de março, será realizada uma caminhada do Leblon à Ipanema, a partir das 10h.

Doença RenalEm média, diariamente, os rins filtram 200 litros de sangue para eliminar dois litros de lixo e o excesso de água do organismo.

A doença renal crônica é uma enfermidade complexa com grande impacto na qualidade de vida e elevados custos com tratamentos e internações.

Estudos populacionais em diferentes países demonstram a prevalência de doença renal crônica de 7,2% para pessoas acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos. No Brasil, cerca de dez milhões de pessoas têm alguma disfunção renal. A incidência de doença renal crônica é de 40,5/100.000 habitantes.

De acordo com o último censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia existem mais de 90 mil brasileiros em diálise, com um custo anual de dois bilhões de reais e uma taxa de mortalidade de 17% no último ano.
* Foto: Arquivo
Fonte: Arquidiocese

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