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16 de fevereiro de 2012

Nota da Assessoria de Imprensa Arquidiocese Rio de Janeiro

A reportagem “Enfim sós”, da Revista O Globo (12/02/2012), que trata dos matrimônios celebrados na Igreja Católica, contém algumas afirmações não verídicas. 

Desde sempre a Igreja Católica teve Tribunais Eclesiásticos. A Igreja não faz anulações matrimoniais, mas apenas declara que, em alguns casos, esses matrimônios não existiram. Não é anulação e sim nulidade. 

Obviamente milhares de matrimônios são celebrados no mundo inteiro validamente, e em quantidades menores alguns são declarados inválidos ou nulos pelos Tribunais Eclesiásticos. 

A introdução de um processo de nulidade matrimonial poderá ser efetuada por qualquer pessoa, independente de seu poder aquisitivo. 

Para a Igreja, o matrimônio é um sacramento e uma vez que as partes dão o seu consentimento válido é para sempre. Não se trata de um folclore, muito menos é uma questão somente de âmbito social, de festa, ou de um processo mais filosófico. Não é também uma simples dissolução, como se fosse o término de uma união conjugal que existiu e terminou. 

A nulidade matrimonial é declarada pelos Tribunais Eclesiásticos nos casos onde os noivos, no momento da celebração do matrimônio não desejavam viver uma vida conjugal. Portanto, nesses casos o matrimônio nunca existiu verdadeiramente.

Fonte: Arquidiocese

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