A reportagem “Enfim sós”, da Revista O Globo (12/02/2012), que trata dos matrimônios celebrados na Igreja Católica, contém algumas afirmações não verídicas.
Desde sempre a Igreja Católica teve Tribunais Eclesiásticos. A Igreja não faz anulações matrimoniais, mas apenas declara que, em alguns casos, esses matrimônios não existiram. Não é anulação e sim nulidade.
Obviamente milhares de matrimônios são celebrados no mundo inteiro validamente, e em quantidades menores alguns são declarados inválidos ou nulos pelos Tribunais Eclesiásticos.
A introdução de um processo de nulidade matrimonial poderá ser efetuada por qualquer pessoa, independente de seu poder aquisitivo.
Para a Igreja, o matrimônio é um sacramento e uma vez que as partes dão o seu consentimento válido é para sempre. Não se trata de um folclore, muito menos é uma questão somente de âmbito social, de festa, ou de um processo mais filosófico. Não é também uma simples dissolução, como se fosse o término de uma união conjugal que existiu e terminou.
A nulidade matrimonial é declarada pelos Tribunais Eclesiásticos nos casos onde os noivos, no momento da celebração do matrimônio não desejavam viver uma vida conjugal. Portanto, nesses casos o matrimônio nunca existiu verdadeiramente.
Fonte: Arquidiocese
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