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14 de fevereiro de 2012

Bispos pedem a Obama anulação de reforma pró-aborto

Os bispos católicos dos Estados Unidos (USCCB) solicitaram ao governo do presidente Barack Obama a total revogação do mandato abortista. Segundo os bispos, o mandatário tentou "remendar" a decisão que obriga os empregadores (incluindo entidades religiosas) a pagar planos de saúde para os seus empregados que incluam fármacos anticoncepcionais, métodos de esterilização e abortivos.

Na sexta-feira, 10, Obama anunciou uma leve modificação, não muito clara, ao mandato do 20 de janeiro, que em sua opinião agora se acomoda à liberdade religiosa embora siga incluindo os anticoncepcionais e abortivos. Os bispos, por sua vez, responderam que estudariam a proposta.

Na noite de sexta-feira, num segundo comunicado, os bispos precisaram sua posição e solicitaram a total revogação do mandato e pediram aos católicos de todo o país "unir-se a este esforço de proteger a liberdade religiosa e o direito à objeção de consciência de todos".

No texto, os prelados da USCCB denunciam que estes planos de saúde, aos quais se opõem, tratam a gravidez como se fosse uma doença quando não é.

"Além disso, os planos que obrigam a cobrir abortivos violam as leis federais sobre objeção de consciência. Por isso, solicitamos a anulação de todo o mandato", ressalta o comunicado dos bispos.
O comunicado explica que com seu anúncio de 10 de fevereiro, o presidente Obama tentou impor uma "grave carga moral" aos católicos ao obrigá-los a atuar contra sua liberdade religiosa e de consciência. Para os bispos esta decisão é "inaceitável e deve ser corrigida".

"Seguiremos, obviamente, fazendo pressão para proteger da melhor maneira possível o direito à objeção de consciência por parte do Poder Executivo", acrescentam os bispos que denunciam "a intrusão do governo nas instituições religiosas que ameaçam os grupos religiosos violando suas convicções mais profundas".
"Em uma nação dedicada à liberdade religiosa como um de seus princípios fundamentais, não devemos estar limitados a negociar dentro destes parâmetros. A única solução completa a este problema de liberdade religiosa que se rescinda o mandato sobre estes serviços objetáveis", afirma ainda o texto.

Fonte: Canção Nova

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