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11 de maio de 2012

Capacitação em assistência religiosa nos Hospitais


No dia 10 de maio foi realizada a quarta edição do Curso de Capacitação em Assistência Espiritual e Religiosa, no auditório 1 do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), em São Cristóvão. O evento foi promovido pelo Comitê de Reconforto Espiritual e Religioso do INTO (CRER/INTO).

As palestras abordaram desde o perfil que deve ter o voluntário religioso a orientações para o controle de infecção hospitalar. Inicialmente, houve uma introdução sobre o que representa o trabalho em comitê e o diálogo ecumênico. Também foi reforçada a importância da presença voluntária em unidades hospitalares e da prestação do serviço de escuta aos enfermos. A psicóloga Fátima Alves ministrou uma palestra sobre as contribuições da psicologia para o voluntariado hospitalar.

— No curso, falamos muito sobre a possibilidade do diálogo ecumênico e inter-religioso, que é difícil, e, ao mesmo tempo, frutuoso. Falamos também do ministério da escuta, importantíssimo para que os enfermos tenham a possibilidade de expressar sua dor no momento da internação. Há diversas formas do enfermo reagir diante da doença, portanto, é necessário falar das contribuições da psicologia, disse o médico fisiatra, chefe da Área de Desenvolvimento de Políticas de Humanização (Adeph/INTO) e coordenador arquidiocesano da Pastoral da Saúde, diácono Sérgio Catão.

Ele lembrou que há quatro anos foi iniciada uma proposta para a adoção de uma nova abordagem para a assistência espiritual e religiosa nas enfermarias, através da formação de comitês, em instituições como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que possui o Núcleo de Assistência Voluntário Espiritual – NAVE, e do próprio INTO. Fazem parte desses comitês, funcionários da direção de cada unidade hospitalar e um representante para cada tradição religiosa.

Líderes religiosos das tradições católica, espírita, evangélica e messiânica estiveram presentes no curso. “Cada tradição religiosa colabora com a sua ideia sobre a solidariedade nos momento de dor e doença e como cada religião enxerga essa necessidade de atendimento”, ressaltou o diácono.

* Foto: Gustavo de Oliveira
Fonte: Arquidiocese

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